imagem da internet: site vinepair |
Nas festividades familiares de duas semanas atrás bebemos um pinot noir espanhol, o vinho era leve, com tipicidade interessante e sempre que provo essa uva fora da França fico com a sensação que falta alguma coisa.
Claro, essa uva produz, provavelmente, os vinhos tintos mais exuberantes e complexos de todo mundo. Não a toa que DRC (Domaine de la Romanée Conti) é sempre lembrada como a melhor vinícola do mundo por diversos especialistas, então a régua de comparação fica alta.
Pinot Noir – originária da Borgonha, França, está presente nos mais famosos vinhos do mundo, sendo vinhos ricos e elegantes. Única uva a compor os grandes Bourgognes tintos da Côte d'Or (França).
É encontrada hoje em todas as regiões vinícolas do mundo, exceto em regiões mais quentes. Sua maior característica é o aroma adocicado e nível de tanino e pigmentação inferior a outras variedades de uva vegetais e minerais. Dá origem a vinhos frescos e elegantes. (Livro Descomplicando o Vinho, pag. 24)
Mas creio que não é só isso, o sucesso do Pinot francês tem muito a ver com seu terroir. É possível reproduzir a uva, mas não seu habitat, sua originalidade e o tempo que esse solo recebe essa fruta.
Mesmo os vinhos franceses mais simples entregam amplamente a tipicidade e o caráter elegante dessa emblemática uva, alguns exemplares da Nova Zelândia, do Chile também.
O Tara Pinot Noir - vinícola Ventisquero, produzido no Atacama, Chile, me agrada muito, e continuo sempre provando...
O vinho das festividades foi o Venta Real Pinot Noir de Castilla-La Mancha.
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