Vinhos Brasileiros, orgulho e preconceito, Olivetto e as novidades imperdíveis!


Tenho vivido uma feliz coincidência! Onde vou me deparo com vinhos brasileiros, mas não é de hoje que destaco nossos vinhos e sempre que posso enalteço o intenso trabalho de nossos produtores e seus vinhos.

Ainda esses dias lembrava sobre um vinho brasileiro produzido com a uva Marselan que escrevi lá em 2007 [leia aqui]. Enfim, são muitos artigos sob o tema vinho, brasileiro e com certeza, escreverei muitos mais. 

O fato é que  tantos esforços não seriam em vão, cada vez temos mais produtos de muita qualidade, e para mim o melhor, identidade.É interessante perceber que os vinhos brasileiros apresentam uma identidade, principalmente os tintos, algo que tempos atrás incomodava hoje, muito provavelmente pelo avanço enológico, foi sanado, porém deixou uma marca. Algo bem característico que identificamos principalmente no taninos, um sabor mais selvagem.

É inegável a evolução dos vinhos finos brasileiros, mais ainda a expansão territorial. Esses dias estava lendo sobre a produção no Rio Grande do Norte, com vinhos disponíveis no mercado já em 2024 [leia: Vinicola Casa 7 Evas], mas já é uma realidade na Bahia, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco e claro o Rio Grande do Sul. Falta apenas que consumidor brasileiro se imbua do sentimento nacionalista e passe a consumir sem preconceito. 

Circula um vídeo nas redes sociais, eu mesmo republiquei, do W/Cast, do publicitário Washington Olivetto com o Chef Claude Troisgros, contando a experiência com vinhos brasileiros em seu restaurante "Mesa do Lado" (no Rio de Janeiro). Essa cena prova a barreira que nós (enquanto brasileiro) nos impomos. [veja o vídeo no IG]


  

Que essa realidade cada vez se transforma mais, e tenhamos orgulho do vinho brasileiro. 

Vai aqui uma força para que que você se agrade ainda mais com os nossos vinhos:

Cristofoli Riesling Coleção - tive a oportunidade de provar vários vinhos desse produtor gaúcho, todos muito bem feitos, caso do espumante Brut Branco é fresco, limpo, me agradou muito, já o Riesling (Itálico) macerado com as cascas (mas não é um vinho laranja) me surpreendeu, por sua textura,  corpo e paladar impar, memorável. [site do produtor]

Barbara Eliodora Rosé Syrah - Esse produtor está no Sul Minas Gerais, o nome da vinicola é uma homenagem à primeira poetisa brasileira e produz seus vinhos pela técnica vitivinícola da dupla poda (ou poda de inverno). Tem quatro vinhos e todos premiados pela revista inglesa Decanter em seu portfólio. Esse Syrah é uma delicia, fácil de beber, muito prazeroso. [site do produtor]

Antonio Dias Clarete de Malbec - A vinícola preza pela alta qualidade, vinhos de experiência, ou vinhos boutique. Produz baixas quantidades, porém vinhos emblemáticos. Tem Tannat e Pinot Noir em seus mix, ainda produz suco de uva, licor e destilado. Particularmente provei esse curioso "claret", um rosé produzido como tinto, estilo muito comum no tempo do domínio britânico e os vinhos que extraia para corte oriundos de Bordeaux. Esses vinhos podem ser leves como rosés, não é o caso deste feito de Malbec, tem belos taninos, é opulento (para um rosé), extremamente agradável e pode acompanhar tranquilamente um prato de carne vermelha pouco condimentado ou o rosbife. [site do produtor]

Aproveite o "feito no Brasil", orgulhe-se!






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