Brasil X Chile (e os campeões do Vinho)

Nesse sábado teremos um jogo para eletrizar os corações dos brasileiros: Brasil X Chile, um confronto sul-americano numa das copas com mais países americanos em todas as copas.
O tema futebol está presente na cabeça de nós brasileiros em qualquer tempo, mesmo os que não apreciam o esporte. Particularmente gosto de misturar os temas.
Um tempo atrás escrevi sobre os campeões mundiais (veja o artigo aqui) que curiosamente estão intimamente ligados ao vinho, todos são produtores e ainda com grande destaque. Se seguíssemos essa linha, ainda faltariam Portugal, Estados Unidos e o Chile para ganharem um mundial. Portugal já foi, a Espanha não poderá repetir o feito, assim como a nostra Itália. Curioso ainda é a Holanda, que sempre chegou perto, mas jamais ganhou, assim como não produz o liquido dos líquidos.
Nesse ano os produtores que ainda disputam são Argentina, Uruguai, França, Alemanha e a Grécia. Evidentemente que a maior força no futebol, o Brasil não é o mais esplendoroso produtor, no entanto é um dos maiores em quantidade e se destaca por seus espumantes e brancos, coincidentemente os que levam a cor mais próxima do ouro.

Brasil e Chile, em realidade é um pano de fundo que estou usando para ilustrar algo curioso, mas bem coerente. Nessa analise bem diferente, poderia dizer assim:
Os italianos são quatro vezes campeões do mundo, mas deixaram um pouco de lado a produção dos brancos e espumantes, a França apesar da sua Champagne e de algumas regiões de brancos está amplamente dominada pelos tintos. A Argentina nem espumantes tem, ou melhor, tem muito pouco, mas tem um branco bem característico e original. Já a sempre grande Alemanha tem seus sensacionais brancos. Grécia, Estados Unidos Chile e Uruguai diminuíram muito sua força para produzir brancos de qualidade durante um tempo.
Mas veja o que temos? Uma grande retomada chilena em produzir vinhos de terroir e com belo apelo aos brancos, principalmente os com Sauvignon Blanc. Não é interessante? Será que o segredo dos campeões do mundo está na produção de brancos e espumantes? Será que é por isso que Portugal não chega e será que esse seria o ano do nascimento do Chile para o futebol?
E o Brasil acende muito suas chances com esse cenário tão interessante de brancos e espumantes?

Tudo isso pode ser apenas um grande devaneio, veremos após o apito final dia 13 de Julho, enquanto isso seguirei bebericando os belos espumantes e brancos brasileiro, quem sabe num dá sorte. Dizem os antigos que o segredo no futebol é sorte aliada ao talento, então uma tacinha de espumante não faria mal.

Se quiser me acompanhar nessa, segue as dicas para os dias de jogos:
Espumante Cave Geisse Nature 2011 Brut (se encontrar a 2007 compre correndo, está sensacional) – Um belo espumante feito pelo mesmo método de Champagne, mas 100% natural sem nenhuma adição de açúcar extra. 70% Chardonnay, 30% Pinot Noir o deixa muito equilibrado e com agulha na medida. Graças ao seu produtor podemos beber um brasileiro com sotaque chileno. Na faixa de R$ 70.
Espumante Chandon Excellence Brut – A Chandon no Brasil é a grande responsável pela escalada de qualidade em nossos espumantes finos, sua aposta há cerca de duas décadas impulsionou sensivelmente esses vinhos. Esse produzido também a partir de Chardonnay e Pinot Noir é o seu melhor e um dos melhores em sua categoria em todo mundo. Aqui temos um belo exemplo nacional com influencia bem francesa. Cerca de R$ 110,00
Valduga Espumante Brut 130 – Um dos primeiro produtores a colocar suas fichas em um espumante de qualidade. A Casa Valduga investiu em um produto também com as uvas clássicas de Champagne (Chardonnay e Pinot Noir), o mesmo método e uma embalagem diferentemente elegante. O resultado é um espumante entre os melhore que produzimos por aqui. O sotaque aqui ainda que distante é o italiano. Na faixa dos R$70,00.

Para a final? Faça sua escolha.

Vai Brasil!!!!
(publicado em A Tribuna de Vitória dia 27 de Junho)

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