A dieta do Bom Humor e o Prazer de beber!

Recentemente li um artigo sobre produtos alimentícios que geram bom humor, a explicação é que são desencadeadores para a produção de “serotonina” (não me peçam para repetir esse nome numa palestra!) - responsável cerebral pela nossa saciedade e bem-estar. A lista é bem razoável, mas você sabia que o vinho foi considerado vilão nessa receita de dieta, dizendo que todo álcool deve ser banido, pois apesar da euforia momentânea, se torna um depressor, no dia seguinte...

            Como um fã do assunto (vinho e bom humor), comecei a rir, mas também considerar essas palavras de uma revista tão bem avaliada por suas leitoras e leitores e aí refleti que a gente fala do prazer de beber um bom vinho, de uma boa refeição, mas não falamos realmente do como somos afetados em termos de humor.

Na minha pesquisa, para tratar desse tema, encontrei uma resposta de Luis Fernando Veríssimo à uma criança que perguntava se gostava de suco de uva, e ele:"Só quando ele fermentou um pouco mais".

Luis Fernando Veríssimo (internet)

Goethe (o filósofo, escritor, artista completo)  também tem uma das frases que mais gosto, ele diz:  "Uma jovem e um copo de vinho curam qualquer necessidade; quem não bebe e não beija está pior que morto." - (Deus me Livre!).

Defendo há muito tempo que o prazer vem antes de tudo, pode até parecer liberal demais, mas não vejo graça em se forçar, ou se sacrificar por algo que deveria ser um ato de alegria, de satisfação, de amor.  Mesmo uma dieta precisa ter alegria em fazer, nem que seja pelo resultado! 


Talvez por isso também muita gente deixou de se interessar pelo vinho, parecia que era inacessível, difícil de entender, afastando-se do principio que nos rege: o Prazer!


Pensando nisso, no vinho, me veio uma pergunta: Porque uma das bebidas mais antigas do mundo se transformou num hábito tão complicado, qual seria a solução?  Descomplicar o que já nasceu descomplicado


Refletindo sobre sua origem, descoberto ao acaso ou criado por alguém, o vinho é simples. Feito a partir da fermentação alcoólica do suco de uvas frescas, só isso como bem ilustrou Luis Fernando Veríssimo.


O vinho é simples mesmo, um produto natural e na medida de tudo que é bom: sabor, cor, aromas e no álcool, mas como qualquer coisa na vida se consumido em excesso faz mal, mas se não consumido também nos tira um pedaço de prazer.



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