Como montar uma loja de vinho

por Alexandre Santucci

Depois de mais de duas décadas nesse mercado conversei com muitas pessoas com grande desejo de entrar no ramo de vinhos, sejam como importadores, lojistas, distribuidoras, enfim ter um negócio de vinhos.
O curioso é que em cerca de 90% dos casos percebia que esse desejo era motivado pela prazer do vinho, eram pessoas que já tem o hábito do vinho e viam no negócio uma possibilidade de juntar o útil ao agradável.
Esse é o sonho dourado, fazer o que gostamos e sermos felizes, no entanto esse é um negócio como qualquer outro!
Assim como gosto de dizer que o produtor de vinho é antes de qualquer coisa um colono, um caipira, um agricultor e digo isso para que localizemos seu negócio, o dono de um negócio de vinhos é dono de um negócio e tem que se comportar antes de qualquer coisa como empresário.
É imprescindível tomar alguns cuidados, além do plano básico de negócio e a arquitetura:

a) em primeiro lugar definir corretamente o que quer fazer, tipo negocio, ponto, estrutura necessária, analisando em suas variantes as suas decorrências em função da escolha;
b) em função do que definiu se tem dinheiro suficiente para manter o negócio no tempo correto até seu ponto de maturação;
c) se tem conhecimento técnico para escolher e vender seus produtos. Esse é o ponto crucial, muitas vezes negligenciado.

São os erros mais comuns, muitas vezes ao se tornar importador de vinhos, esse empresário acredita que trazer o vinho escolhido e vender, ou o dono de loja ao colocar marcas famosas que vai vender só porque tem os produtos, ou até aquele que monta um negócio de serviços como escola ou serviços para restaurantes.

É importante saber que esse é um mercado, melhor um nicho de mercado, que tem muitas variantes e um comportamento especifico, um consumidor especifico que é normalmente o mesmo e assediado por muitos, assim é necessário identificar o diferencial para vender bem.

As pessoas interessadas nesse negócio identificam essa necessidade e habitualmente recorrem a contratação de um "especialista" (como eu até), porém há um novo ponto: Quem contratar?
Escolher alguém, mesmo que seja uma personalidade do vinho não quer dizer que contratou a pessoa certa. Infelizmente muitos especialistas conhecem muito bem o produto, mas não conhecem nada de posicionar, escolher produtos adequados ao negocio, enfim vender vinhos e é absolutamente necessário essa experiência para indicar o caminho. O Especialista certo não garante o sucesso do negócio, mas proporciona o panorama mais adequado para isso!

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