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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

CHAMPAGNE, ESPUMANTES E DRINKS DE VERÃO

 O eclético vinho!

imagem da internet (vipturismolondres.com)

Desde o principio o vinho sempre foi uma bebida nobre e em muitos momentos para os nobres. Em realidade não havia, durante muito tempo, outro pensamento quando se falava de bebidas.
Por conta do álcool o vinho já teve seu uso medicinal, uma espécie de analgésico e na sequencia um remédio quando misturado com ervas, se imaginava que essa combinação alcançaria a cura ou aliviaria determinadas dores. Com o avanço da medicina esse uso foi abandonado, mas ficou essa memória do “misturar” ao vinho e partir disso nasceram algumas bebidas milenares como o licor Dom Beneditino (Benedictine) e os amargos fernets.

Outro fator interessante é o econômico, consta que em momentos de crise, muitos impérios misturavam água ao vinho para render mais, os nobres ou donos ficavam com o melhor do vinho e servia o vinho misturado aos convidados. Consta que esse hábito das cortes também foi levado ao povo, mas esses eram para seu próprio consumo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Um Mundo em Movimento

Heráclito, filósofo grego, já defendia muito tempo atrás que a única coisa definitiva é a mudança, e muita coisa mudará, vinhos prontos para beber, mais delicados, mais mulheres fazendo vinhos e muitos novos lugares...

Essa é a mais pura verdade, quem diria 20 anos atrás que Inglaterra faria qualquer tipo de vinho? e não é que acaba de atingir um feito brilhante, graças às constantes "mudanças" climáticas e o aquecimento global, um de seus espumantes no estilo de Champagne, o Classic Cuvée 2003 da Nyetimber (West Sussex) , bateu 51 concorrentes, entre eles os estrelados franceses Bollinger, Pommery e Louis Roederer em um concurso na Itália, assim como a pioneira Ridgeview (Sussex) é frequentemente eleita a melhor da Inglaterra e um dos produtores de espumantes mais bem colocados em concursos na França.

A China também começa a surgir nesse cenário, com um consumo interno de cerca de um litro per capita/ano já a faz figurar como a 6ª maior nação consumidora de vinhos no mundo e começa produzir vinhos de qualidade graças a um posicionamento geográfico semelhante a Bordeaux (França) e a presença de produtores renomados interessados em seus consumidores e trocando tecnologia com produtores locais.

Graças a tecnologia e um mercado em franca expansão, que também produzimos no nordeste brasileiro, onde três décadas atrás jamais sonharíamos, mas hoje é uma realidade que serve de exemplo para não duvidarmos de mais nada... e muitos outros lugares ainda mais auspiciosos surgirão para quem sabe nos confundir ou deleitar...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Os Campeões do Mundo e o Vinho

Com esse clima de copa do mundo, essa paixão mundial pelo futebol no ar, comecei a pensar na história das copas e pude perceber uma interessante relação dos campeões do mundo, as seleções em ascensão e o momento atual, com o maravilhoso mundo do vinho.


Primeiramente vamos ver os campeões mundiais:

Brasil com 5 (1958, 1962, 1970, 1994, 2002), é um dos grandes produtores e um dos mais exigentes consumidores do mundo, reconhecidamente com um dos melhores espumantes produzidos, representando alegria, frescor e muitas inovações como seus vinhos do nordeste. Não parece com seu futebol?

Itália com 4 (1934*, 1938, 1982, 2006), é alternando com a França o maior produtor do mundo, e a exemplo de seu futebol produz vinhos impactantes, de grande potencial e sempre entre os melhores.

Alemanha com 3 (1954, 1974*, 1990), faz vinhos autênticos, com estilo irrepreensível e muito característico, pragmáticos até, para terminar sua analogia com o futebol desse país.

Argentina com 2 (1978*, 1986), um país que no vinho se reinventa, cria a sua marca e se coloca para o mundo, mais ou menos na mesma época em que ganha seus mundiais.

Uruguai com 2 (1930*, 1950), quando na América do Sul se iniciava o pensamento do vinho o Uruguai era considerado a Suíça sul americana, e com futebol refinado, porém marcante ganhou dois mundiais, além de duas olimpíadas. Seu vinho está renascendo assim como seu futebol, que já é um dos destaques nesse mundial.

França com 1 (1998*), mas que já poderia ter avançado ainda mais, seu futebol também desperta glamour e autenticidade, mas assim como seus vinhos as vezes é incompreendido e perde por seu apreço, muito valorizado internamente.

Inglaterra com 1 (1966*), é único país que não produz vinhos, mas é o principal país em termos de qualidade em importações, talvez seu desejo de produzir vinhos o coloque nesse posto, assim como foi seu titulo, por muitos questionado.

Agora vejamos o momento atual. A seleção que chega ao mundial como favorita é a da Espanha, coincidentemente o país que mais tem investido na evolução da qualidade de seus vinhos e internacionalmente ganhando grande notoriedade. Na copa passada a vez foi de Portugal, que passava um momento muito parecido. Já a sede desta copa é a África do Sul, que com todas as dificuldades passadas consegue postular um belo posto como produtor, assim podemos nos referir a seus “irmãos” no vinho: Nova Zelândia (que vem fazendo frente a grandes equipes como a Itália) e Austrália que até conseguiu empatar com outro grande produtor de vinho os Estados Unidos (que tem seu futebol melhorando muito nas últimas décadas, assim como seus vinhos).

É incrível, como duas paixões que movem o mundo, alguns como eu dizem “presente de DEUS” tenham essa relação tão intima.

Bom, espero que com essa resenha a final desse mundial não mude a escrita e tenhamos um campeão mundial que também seja do vinho... tá pintando a ESPANHA!!!!!